A parte que ficou estabelecida para eu realizar nesse curta metragem foi a de coordenadora de produção, basicamente o que eu tenho que realizar é planejar e providenciar os elementos necessários à produção juntamente com o produtor executivo, substituindo-o em suas ausências.Cabe ao coordenador de produção a obtenção dos recursos materiais necessários a realização dos projetos, bem como pelos locais de encenação ou gravação, pela disponibilidade dos estúdios e das locações, inclusive instalação e renovação de cenários.Como não foi preciso o uso de uma locação ou local de gravação para este curta metragem isso não foi realizado.O coordenador de produção controla e gerencia o fluxo de informações entre os vários componentes de um projeto para fornecer todos os componentes necessários dentro de um prazo. Sendo assim o coordenador de produção é o responsável todos os equipamentos e materiais necessários no momento certo, que os funcionários e equipes estejam no local e tenham tudo que precisam para trabalhar, atores e atrizes tenham seus contratos assinados e estejam no local, e que todas as acomodações para a equipe e elenco sejam fornecidas. O coordenador de produção serve para coordenar os diversos grupos e pessoas que se juntam para fazer um filme ou programa de televisão. É uma posição de supervisão para o pessoal assistente de produção. A posição requer habilidades organizacionais, desenvoltura e habilidade para lidar com uma multiplicidade de tarefas ao mesmo tempo, muitas vezes em situações de alta pressão. O coordenador de produção serve como guardião da política da empresa e geralmente é responsável por garantir o resto da equipe de produção segue as exigências da empresa produtora ou estúdio. A coordenadora é responsável por manter um registro do processo de produção e estudá-lo para procurar maneiras de melhorá-lo. Em empresas menores, os coordenadores podem ter para desenvolver os horários de trabalho e ordens de prioridade. Durante essa ultima semana de gravação o que eu precisei gerenciar foi a procura pelos objetos que serão usados na gravação.Até agora tudo correu muito bem, estamos conseguindo os objetos no prazo de acordo com o cronograma.No próximo sábado realizaremos a montagem do estúdio para a gravação que será na segunda feira, estou bem confiante de que tudo vai dar certo e vai ficar como imaginamos.
Assistente de Direção
O assistente de direção tem como principal função manter uma ponte entre direção e produção. Meu trabalho foi estar sempre a serviço da manutenção do cronograma e de dar condições para o trabalho do diretor em suas decisões. Ao mesmo tempo, distribui tarefas para as pessoas responsáveis pela produção, sempre mantendo a cobrança para que as entregas ocorressem nas datas estipuladas.
A maior dificuldade que eu encontrei até agora foi unir a sensibilidade artística à técnica e liderança, que são essenciais para a função que este trabalho me proporcionou desenvolver.
Estar em contato com todas as áreas do grupo me fez conhecer cada pedaço melhor do que ninguém; roteiro, cenário, planta baixa, etc. Isso, sem dúvidas, me ajudou a definir a ordem de filmagem das cenas que se adequasse melhor a todos os núcleos.
Nos momentos finais, fiz listas com tudo que seria necessário no dia da gravação; objetos, equipamentos, suprimentos e repassei as informações para os responsáveis de cada núcleo. A organização é primordial em uma produção, assim não ocorreram erros, mal entendidos ou desfalque de algo necessário.
Ficar responsável por tantos detalhes é, no mínimo, cansativo, mas estou ansiosa para o resultado final. Tudo que aprendemos nesses dois anos foram colocados em prática nesse trabalho, posso dizer que demos o nosso máximo. Agora é esperar o resultado final que certamente vai proporcionar algo bem próximo do que foi definido no início de nossa pré-produção.
Giovana Galazo
Funções: Produtor / Operador de câmera
Produtor: As funções de um produtor são muito abrangentes. Desde a obtenção dos elementos necessários para o cenário decididos juntamente com a direção de arte até a certificação de que tudo está dentro do esperado na hora da gravação de acordo com a visão do diretor e do que foi decidido em equipe. Seu trabalho é imprescindível na pré e produção da obra, sendo um dos grandes responsáveis pelo resultado final obtido. Neste trabalho, as decisões foram sempre tomadas em grupo, priorizando a qualidade e viabilidade do projeto. Meu desempenho ocorreu desde a escolha do conto, no qual tínhamos diversas opções até chegarmos até a decisão final, porém minha principal atuação ocorreu na determinação obtenção de elementos cenográficos que compõem o laboratório além de alguns também que se encaixam no outro ambiente, no caso, a sala. Outra função que desempenhei foi auxiliar na direção de fotografia, decidindo quais planos, movimentos de câmera se encaixam melhor para cada cena, mas, como dito, trabalhamos como grupo, e, assim, nenhuma decisão é individual, e tudo passa pela aprovação de todos os membros, portanto, atuamos todos em diversas funções, facilitando o bom andamento do projeto. A produção está bem encaminhada, temos uma boa idéia do que queremos e trabalhamos para fazer isso da melhor forma que conseguimos, o que certamente vai proporcionar um resultado bem próximo do que foi definido no início deste projeto na pré-produção.
Operador de câmera: A função do operador de câmera é de fácil entendimento dado em seu título. É o responsável por desempenhar todas as funções referentes a câmera, desde escolher as opções para a filmagem, e efetuar os movimentos desejados além da captura das imagens de acordo com o que foi definido na pré-produção e sobre a autoridade do diretor. Como já tenho experiência na área, pois já trabalhei operando câmeras estou me sentindo bem seguro à respeito do desempenho no projeto, mesmo com alguns movimentos mais finos definidos, tais como panorâmicas e travellings, porém isso é apenas estimulante para a realização de um bom trabalho, rico em qualidade e dedicação daqueles envolvidos.
André Esteves Giordiano
André Esteves Giordiano
Direção de Arte - Tatiane
Diretor de arte é o responsável pela concepção visual de toda a produção, seja filme, programa de TV ouanúncio. Cabe a ele orientar o trabalho da equipe de arte, que inclui o cenógrafo, o figurinista, o maquiador, o aderecista Produtor de Objetos, entre outros.
Esse fica responsável por todo o aspecto visual do filme, desde sets e figurino até efeitos especiais e trabalho de laboratório.
Direção de Arte é muito mais do que um nome pomposo, antes de tudo é um ofício, o ofício de usar todas as referencias que você adquiriu para tornar algo, visualmente agradável para os olhos. É aliar talento, perspicácia e bom gosto. E isso não é algo que acontece da noite para o dia, nem se aprende somente dentro da sala de aula. Mas para exercer esse ofício, antes de qualquer coisa é preciso ter paixão (aliás, requisito esse necessário em todas as profissões). Segundo a cineasta Lina Chamie: “tudo que você vê na tela, enquadrado pela câmera, é direção de arte.
O diretor de arte é uma espécie de “maestro visual”: ele coordena, afina e harmoniza os elementos visuais que compõe a cena, que será iluminada e fotografada para um filme ou para a TV. Sua orquestra é composta de cenógrafos, cenotécnicos, pintores, figurinistas, maquiadores, cabeleireiros, produtores de objetos, técnicos de efeitos especiais e mais recentemente, especialistas em computação gráfica. A equipe sob sua responsabilidade é como uma orquestra: cada um dos membros precisa estar afinado, precisa conhecer a partitura, precisa executar corretamente e inspiradamente a sua parte para que o conjunto da obra seja belo e harmonioso.
Realizar a direção de arte de um filme é tarefa complexa que envolve pesquisa, cálculo de custos, gerenciamento de pessoas, além de um profundo conhecimento sobre história da arte, técnicas de construção de cenário, criação 3D em computador, iluminação, fotografia.
O diretor de arte precisa se relacionar com os outros departamentos do filme, especialmente com o diretor de fotografia e o coordenador da produção. Na TV o trabalho é um pouco diferente do cinema, porque geralmente as pessoas têm contrato fixo e um departamento onde se armazena o material de cena, chamado contra-regra, mas a lógica do trabalho permanece a mesma do cinema. É fácil identificar visualmente uma novela, por exemplo, que possui boa direção de arte de uma que não tem. A boa direção de arte faz com que novelas de época, por exemplo, tenham todos os elementos visuais harmoniosos e dentro da época retratada, sem misturas.
A direção de arte não foi sempre assim. No início do cinema, o que se via na tela era uma transposição das técnicas teatrais de cenotécnica, maquiagem e figurino. O cinema dos primórdios, da década de 1910 a 1920, era teatral, a composição visual ainda se apoiava na pintura e na fotografia. Quando assistimos Metrópolis de Fritz Lang ou o Encouraçado Potemkin de Eisenstein a impressão que temos é de uma grande ópera filmada ou de quadros numa exposição, com cenários grandiosos em longos planos abertos, cada um dos planos estudado como se fosse uma pintura. O cinema ainda engatinhava, descobria através do experimentalismo como criar uma linguagem própria.
A técnica influenciou muito nesse processo, as câmeras não possuíam mobilidade, o filme tinha limitações. As primeiras atrizes do cinema mudo usavam maquiagem amarela para aumentar o contraste com os olhos, o filme, de pouca sensibilidade à luz, deixava a pele humana cinza.
Com a evolução dos equipamentos e com o desenvolvimento de uma linguagem cinematográfica, surgiu a necessidade de mais profissionais especialistas em criar elementos visuais para o olhar da câmera. O aumento da equipe fez com que fosse criada a figura do diretor de arte.
Na década de 40, os estúdios americanos trabalhavam como grandes indústrias cinematográficas, com vários filmes sendo produzidos ao mesmo tempo. O fator técnico decisivo para a logística da filmagem era o technicolor, que exigia uma câmera grande que trabalhava com quatro chassis de filme ao mesmo tempo, fixada em gruas ou travellings para poder ser movimentada, operada por até 6 pessoas. A falta de mobilidade exigia o máximo controle de condições climáticas e de iluminação. Tudo se construía em estúdio, mesmo as ruas externas onde Gene Kelly dançou na chuva, tudo era iluminado artificialmente.
O technicolor, pela forma como produzia o filme colorido, exigia que se usassem cores fortes e contrastantes nos figurinos e cenários. O trabalho da direção de arte era limitado ao conjunto de regras do technicolor, não se usavam cores pastéis, não se usavam semitons.
A Nouvelle Vague veio resgatar o ar livre, produzindo filmes em preto e branco com câmeras leves em ambiente externo. O realismo italiano valorizou o homem, o ambiente humano retratado como ele é. O cinema começou a ter variedade de linguagens e estilos.
Hollywood seguiu com sua vocação industrial e continuou produzindo, os atores e atrizes se transformam em ídolos e mitos. Walt Disney começa a produzir animações na década de 50. A Cinecittá italiana começa a produzir também em escala industrial, com seus estúdios-cidade. E o diretor de arte ganha mais espaço para trabalhar.
A partir da década de 1970 direção de arte passou a ser um conceito muito mais sofisticado. Um dos grandes cineastas que transformou o trabalho do diretor de arte foi Stanley Kubrick, o outro foi Frederico Fellini.
Kubrick, fotógrafo e perfeccionista, transformava cada um de seus filmes em obras de arte visuais. Em 1974, realiza Barry Lyndon e dá condições a suas duas diretoras de arte para que realizem um filme de época de uma forma que não havia ainda sido feita. A direção de arte faz uma extensa pesquisa sobre as roupas da época, as perucas, a maquiagem. Kubrick autoriza sua equipe a comprar roupas em leilões, peças originais da época de Barry Lyndon. Cada plano é produzido como pintura, mas não qualquer pintura, como as pinturas da época em que o filme se passa. Kubrick manda fabricar uma câmera especial para filmar à luz de velas. O resultado é um filme lento, com ambientes irretocávies, iluminado apenas com luz natural e velas, onde cada personagem está perfeitamente caracterizado como se vestia na época, onde cada cenário e locação foi preparado para dar a impressão ao espectador que voltou no tempo, que o que está assistindo é uma reconstituição perfeita.
Fellini era um dos cineastas mais criativos de todos os tempos, surrealista e humanista. Fellini criou uma galeria de personagens bizarros e cenários de sonhos. A Cinecittá, em pleno auge, foi seu ambiente. Seus filmes tem uma linguagem visual muito particular, que mistura reconstruções de lugares reais em estúdio – como a réplica da Fontana di Trevi, que aparece em Oito e Meio – com cenários evidentemente artificiais, como o oceano de plástico e o fundo pintado de La Nave Va.
Outro cineasta que permitiu inovação foi George Lucas com seus filmes de ficção científica. Lucas faz o primeiro Star Wars com a técnica desenvolvida pelos estúdios Disney para criar cenários realistas: placas de vidro pintadas onde os personagens são depois “colados” na montagem do filme. As técnicas de montagem ainda eram as mesmas desde a década de 20. Descontente com o resultado, Lucas abriu a Industrial Light and Magic. A direção de arte ganhou um novo departamento: a computação gráfica.
Apesar de toda a tecnologia atual e das quase infinitivas possibilidades de produção, o princípio criativo do diretor de arte permanece o mesmo: transformar em realidade o que o diretor e os roteiristas do filme imaginaram. Construir mundos de sonhos, seja no mundo real em estúdio, seja no computador. Um filme sem direção de arte pode ser um bom filme; um filme com boa direção de arte será sempre um filme melhor.
(FONTE: Daniela Castilho é diretora de arte, artista plástica e designer. Artigo originalmente publicado na Gazeta Mercantil em 30 de junho de 2006 no Caderno Fim de Semana, página 04)
Meu nome é Tatiane, sou da equipe de direção de arte e escolhi o texto acima, pois define muito bem a função e possibilita a quem não conhece entender uma pouco mais o que é direção de arte e a sua importância para um audiovisual.
Dentre todas as coisas que fizemos, como elaborar o mapa de direção de arte, que consiste em decidir o posicionamento de cada objeto colocado em cena, definir os mesmos, a maior dificuldade que encontrei na função foi a pesquisa que antecede a definição de cada detalhe do cenário, tendo como base o roteiro, pois como trabalhamos com uma grande equipe a quantidade de idéias é proporcional ao numero de membros, mas conseguimos chegar a um consenso,após definir cada detalhe nos reunimos com a diretora e o coordenador da produção para finalmente irmos a procura dos objetos respeitando fielmente as características pré definidas de cada um(o que exige muita dedicação, pois nem sempre encontramos um objeto exatamente igual ao que foi pré estabelecido).
Estamos na reta final da pré produção, gravaremos em menos de uma semana, e depois começaremos a edição e montagem de cenas,a minha expectativa e desejo de que tudo saia perfeito é muito grande, espero que todo o trabalho que estamos tendo resulte num produto que agrade aos olhos de quem ver.
Direção de Arte - Jocianne
Olá, eu sou a Jocianne, e faço parte da direção de arte do projeto. Tenho a função de planejar a cenografia do curta de um modo geral.
Cabe a nós da direção de arte decidirmos a estética do cenário, os objetos utilizados, as cores das tapadeiras, os locais onde vamos posicionar cada elemento, os tipos de objetos que serão utilizados para enfatizar a época tratada no projeto, e pesquisar as referências para termos uma base mais estruturada do resultado que queremos.
Assim que foi decidido qual conto seria adaptado em nosso projeto, o grupo se reuniu para decidir para qual época iríamos trazer a adaptação, a princípio chegamos à conclusão de ser para a década de 90, fizemos pesquisas de referência de cenário da época em novelas e mini séries, e quando nos reunimos para a consultoria com o professor coordenador do projeto e apresentamos a idéia fomos orientados a trazer mais pra atualidade, pois dos anos 90 pra cá não haveria muitas referências para serem mostradas em um pequeno espaço de 3 minutos.
Sendo assim resolvemos fazer uma adaptação atual só que mais conservadora. Foi feito o mapa de direção de arte, a listagem dos objetos e móveis que serão utilizados e repassados para a produção que juntamente com a direção está correndo atrás do material. Também foram definidas as cores que serão utilizadas na decoração do ambiente.
Essa é a nossa última semana de pré-produção antes da gravação, será uma semana bem conturbada pois temos que conseguir tudo que utilizaremos até sexta feira, já que do sábado (02/09) temos o nosso dia reservado para a produção dos cenários e pretendemos deixar tudo pronto para a gravação que acontece na segunda feira (04/09).
Eu particularmente estou ansiosa pela gravação e na expectativa de que dará tudo certo.
Após a gravação volto a postar contando pra vocês como foi e o que acontecerá depois na fase de pós-produção.
Minha visão como diretora
A princípio, pensei logo que queria ser diretora desse projeto, pois envolve dramaturgia, que é a linha na qual eu sempre fui fascinada. Gosto de liderar uma equipe e ter tudo sobre controle durante o processo. Mas para ser diretor é preciso mais do que isso, é necessário tomar decisões importantes rapidamente e ter em mente que a responsabilidade de minhas escolhas afetam todo o grupo e o projeto final. É preciso saber ouvir o próximo, pesquisar muito e estar sempre atento a todos os imprevistos.
Para explicar melhor o meu trabalho elaborei uma divisão em tópicos:
- Análise do roteiro – Como eu que produzi o roteiro foi muito mais fácil essa análise, já que a maioria das idéias já estavam expressadas pelo story line, sinopse e roteiro. As idéias restantes já estavam na minha cabeça para que junto com o Diretor de Arte e o de Fotografia montar planos e cenários.
- Escolha de Atores – Durante a produção do roteiro idealizei os atores da melhor forma para o desenrolar da narrativa, mas quando chegou a parte prática as coisas foram um pouco diferentes. Junto com o Produtor de elenco elaborei um texto com o perfil de atores que procurávamos e coloquei em sites de pesquisa onde se procuram atores. Recebemos muitas respostas, alguns parecidos com o que eu havia imaginado e outros até melhores. Mas para o papel do grande vilão da trama não tivemos sorte, poucos mandaram e nenhum com o perfil procurado. Falta um pouco mais de uma semana para a gravação e não vamos desistir de procurar o ideal, porém temos o backup para qualquer eventual problema.
- Escolha de Cenários, objetos e figurinos – Assim que o roteiro ficou pronto a Diretora de arte e sua assistente começaram a elaborar projetos. Acompanhei passo a passo para que elas não fugissem do foco. Foram várias idéias diferentes para a sala e o laboratório (nossos cenários internos) e para o cenário externo não nos sobrou muita opção já que estávamos limitados dentro do campus da Metodista. Alterações no cenário foram constantes conforme encontrávamos erros de continuidade no roteiro e queríamos planos diferentes. Os figurinos foram baseados nas características dos personagens. Os objetos foram explorados ao máximo para que esses se tornassem elementos narrativos.
- Parte técnica, áudio e iluminação – O roteiro de áudio foi elaborado pelo nosso Supervisor de áudio sempre atento aos sons direto e de cobertura que deverão ser captados no dia da gravação. Foi elaborada uma pesquisa de trilha sonora baseada no roteiro e na emoção que ele passa durante cada cena.
- Escolha de planos – Eu e o diretor de fotografia escolhemos atentamente os planos para o curta. A princípio escolhemos muitos, com muitos detalhes e insertes, mas pela questão prática e de tempo cortamos alguns e deixamos os mais importantes. Embora acreditamos que na edição ainda teremos que cortar ainda mais.
- Supervisão da produção – A produção foi dividida para que cada um tivesse sua responsabilidade. Para evitar gastos a mais escolhi uma produtora executiva que captou a verba e a administra, sempre exigindo nota fiscal e tomando nota de todos os gastos. Escolhi uma produtora para coordenar junto com minha assistente a produção. Eu passo para elas o que precisamos e elas passam para todos e fazem as devidas cobranças depois.
Por enquanto essas são as minhas realizações. Ao decorrer do processo vou sempre estar ao lado de todos vendo o que é melhor para o nosso produto final.
Minha visão como Roteirista,
Sempre gostei muito de ler, principalmente histórias, mas não achava que gostasse muito de escrever. Resolvi arriscar e espero que tenha dado certo. Escrever um roteiro é muito diferente de escrever uma narrativa qualquer. Quando eu escrevia já passavam planos e personagens na minha cabeça. Às vezes eu viajava muito alto e tinha que colocar os pés no chão devido a nossa condição. Mas a experiência foi muito boa. Segui muito o professor Marcelo, nosso coordenador de roteiro, o que me ajudou muito, ele dava idéias e apontava os erros para o melhor resultado. Aprendi também que o roteiro depois de pronto ainda é constantemente mudado.
Thaís Sória
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